Cerca de oito milhões de pessoas no Brasil sofrem de osteoporose. Nas doenças esqueléticas, a estrutura óssea muda porque a massa óssea é quebrada. Com o tempo, o osso torna-se mais poroso e quebradiço. As pessoas também se referem à osteoporose como perda óssea.
Como tecido vivo, o osso está constantemente a ser construído e destruído; pode renovar-se constantemente e adaptar-se a situações de stress em constante mudança. A densidade óssea atinge seu nível mais alto aos 30 anos porque, a essa altura, mais massa óssea é acumulada do que quebrada. Por volta dos quarenta anos, a relação se inverte e o osso perde massa lentamente.
Vários fatores podem promover a perda óssea gradual. As mulheres mais velhas, em particular, correm maior risco devido à falta de estrogênio após a menopausa.
Existem também outros fatores que podem aumentar o risco de osteoporose:
- Falta de exercício – capacidade limitada de caminhar
- Deficiência de cálcio
- Deficiência de vitamina D
- Ossos quebrados depois dos 50 anos
- História de família
- Abaixo do peso, por exemplo, com índice de massa corporal abaixo de 20 – anorexia
- Consumo excessivo de álcool
- Fumaça
- Certas doenças como B. Hipertireoidismo, hiperatividade das glândulas paratireóides ou supra-renais, diabetes tipo 1
- Certos medicamentos como B. Preparações de cortisona, antidepressivos
A perda óssea ocorre gradualmente e não causa sintomas por muito tempo. Isso torna muito difícil detectar a osteoporose a tempo. No entanto, o médico pode tirar conclusões sobre a saúde dos seus ossos a partir das condições de vida dos seus pacientes.
Muitas vezes, o problema só é reconhecido quando as pessoas afetadas sentem repentinamente dor intensa ou perdem altura significativa devido a fraturas não detectadas. Como resultado de fraturas vertebrais, a coluna pode colapsar cada vez mais com o passar dos anos (“corcunda de viúva”). As fraturas do colo femoral e do punho são tão comuns quanto as fraturas vertebrais.
O que você pode fazer?
Movimento forte como os ossos
Através de movimentos como B. O treinamento muscular, os exercícios de força e a ginástica estimulam a remodelação e construção da substância óssea e aumentam a estabilidade.
Isto também se aplica se você já sofre de osteoporose. O desporto adaptado às necessidades dos pacientes com osteoporose faz sempre parte do plano de tratamento do médico. Muitos clubes esportivos ou centros de tratamento oferecem cursos de fortalecimento ósseo.
As atividades esportivas ao ar livre na natureza são ideais porque assim a pele pode produzir vitamina D, essencial para o metabolismo ósseo, quando exposta ao sol. Mesmo uma caminhada de 30 minutos todos os dias tem um impacto positivo na saúde óssea. Planeje três a quatro sessões de treino por semana e tente seguir esse ritmo de forma consistente, pois a substância óssea desaparece rapidamente.
Para melhor construir massa óssea, escolha atividades tão variadas quanto possível nas quais todo o peso corporal seja suportado. Atividades como caminhada, caminhada e dança também são divertidas e podem ser feitas sozinho ou em grupo, dependendo do seu gosto.
Através do treino regular, você também melhorará seu equilíbrio, destreza e mobilidade e descobrirá que muitas atividades cotidianas se tornarão mais fáceis para você e seu risco de queda diminuirá.
Dieta com ossos fortes
Os ossos precisam de cálcio e vitamina D. Ambos os minerais são responsáveis por uma estrutura óssea forte e neutralizam a osteoporose. O corpo precisa de vitamina D para absorver melhor o cálcio do intestino para o corpo. A vitamina D é responsável pela capacidade de coordenação dos músculos; Se houver deficiência, as quedas podem ocorrer com mais frequência. É por isso que as preparações de cálcio para a prevenção e tratamento da osteoporose contêm vitamina D além do cálcio.
Obtenha cálcio através da sua dieta! Portanto, inclua os seguintes alimentos ricos em cálcio em sua dieta.
- Leite e produtos lácteos (por exemplo, leite, iogurte, leitelho, queijo Emmental, mussarela, camembert)
- vegetais verdes frescos (por exemplo, rúcula, alho-poró, brócolis, couve, agrião, salsa e erva-doce)
- Frutas (por exemplo, figos secos, damascos, tâmaras e passas)
- Produtos de grãos (exceção: pão branco)
- Certas águas minerais (com teor de cálcio superior a 150mg/l)
Importante: O consumo excessivo de álcool ou cafeína reduz a absorção de cálcio e promove a excreção de cálcio pela urina.
Mesmo que você obtenha vitamina D da luz solar, permanecendo ao sol por pelo menos 30 minutos por dia, é recomendável, especialmente nos meses de inverno, reabastecer seus estoques de vitamina D por meio de alimentos apropriados. Vários tipos de peixe (por exemplo, salmão, arenque, cavala, enguia), cogumelos, gema de ovo, manteiga e queijo são adequados.
Além dos principais nutrientes cálcio e vitamina D, o magnésio também desempenha um papel importante na construção de ossos fortes. O magnésio está indiretamente envolvido no crescimento ósseo. Cerca de 60% é armazenado nos ossos e estabiliza a matriz óssea. Se você quiser fazer algo para manter os ossos normais, preste atenção à ingestão de magnésio. Fontes valiosas de magnésio incluem nozes, cacau, frutas e vegetais.